segunda-feira, 25 de junho de 2012

21.

Quero propor vinte e um motivos para continuar:

1. Ser feliz;
2. Amar minha família como se não existisse depois;
3. Amar meus amigos com o mesmo amor que dedico há 7.665 dias;
4. Ofertar aos necessitados palavras de entusiasmo;
5. Andar descalço na areia da praia;
6. Sambar no carnaval;
7. Dar risada desmedida mais um dia sem me preocupar com o horário;
8. Ter os meus abraços de sempre, calorosos;
9. Pedir proteção Divina;
10. Olhar dentro dos olhos de um amor e dizer: Eu te amo;
11. Realizar pelo menos um dos meus grandes sonhos;
12. Estudar um pouco mais;
13. Me dedicar a fazer poesia, prosa... "Sucessiar";
14. Dançar até meu corpo cansar;
15. Fazer exercícios físicos;
16. Fumar menos um cigarro por dia;
17. Ter um humor melhorado;
18. Ser menos grosseiro com quem me ama;
19. Rir para os problemas, antes de chorar por eles;
20. Comemorar;
21. Aprender a me erguer depois de perder!

[...]

Eu continuo aqui o mesmo, as vezes eu fico pensando que depois do dia 26/06, eu vou acordar com novas órbitas. Mas não, continuo na mesma realidade. Pois, a vida vai mudando devagar.
Gosto do meu sapateado alto, dos meus tons agudos, enfurecer a vida com veemência. Vou procurando nos caminhos, onde eu me perco, uma forma de recomeçar. Vou jurando algumas coisas que sei ser impossível alcançar. Vou vivendo, vou me permitindo.
Mas depois de vinte e um anos, hoje eu consigo me amar um pouco mais. Sei admirar mais as coisas que eu faço, aceito o reconhecimento vindo de terceiros, dos meus erros.
Queria discusar com mais beleza, mas retrospectiva de vida sempre nos remete à saudade e uma lembrança nas incapacidades que tínhamos quando éramos menores.
Não sou mais o menino que poderia correr para o colo da mãe e chorar. Não sou mais o moloque leviano de acordar todos os dias ao meio dia. (Ainda aos sábados!). Não posso ser mais o mocinho de roupa comprada pela mãe. Não sou mais o pré adolescente que acreditava que o mundo era uma novela. E não posso mais ser o adulto que acreditei que seria!
A vida muda em uma constante tão rápida que até eu mesmo me perco no meio de tantas tormentas de alegria, vibração, conquistas, medos, perdas, ganhos, vivência , libertinagem, responsabilidade.
Hoje, professor. Tenho uma profissão estudo para isso, me doo por inteiro, acreditando que estou no caminho certo. E tempo, você passou voando. E parece que eu fiquei aqui esperando você correr.
O que me trouxe de bom? O que me levou de melhor? O que levou de ruim? O que me trouxe de dor?
São dias de paz, são dias a mais. São dias que eu não quero mais. São dias que eu procuro paz.
Minha vida, um resumo no meu diário cotidiano de escrever nas paredes apenas estilhaços do meu coração que fica marcado por tudo o que a vida me trouxe.
Trazer todos que algum dia me fizeram sorrir, saudade. Todos que me fizeram chorar, saudade.
Meus cachorros, meus heróis, minhas músicas, meu ídolos, meu infinito medo do escuro, minha ansiedade desmedida pelo aniversário. Meu exagero em ser um ser humano só.
Invento histórias para me esconder, vou me refugiando nas histórias que podem me desocupar de toda a responsabilidade de ser eu.

[...] Daí me conjugando em terceira pessoa do singular, observando e narrando minha vida que não pertence só a mim...

Ele uma história avessa uma complexa habitação de vários personagens. Que com o mesmo sorriso foi fazendo os mesmos castelos. Passaram ondas, derrubaram, mas lá está ele tentando erguer de todas as formas de novo, com seu caminhãozinho pequeno, toda sua edificação de pedra. Ele que canta sem pudor de ser ouvido, que não se decide, que vive implícito dentro dos cenários onde todos se resolvem e jogam as cartas na mesa. Ele que tem uma falta de preocupação desmedida. Ele que desempara na necessidade do amparo e se faz poesia na hora que não é necessário amparar. Ele que joga fora os maiores tesouros para lapidar pedras. Ele que se esvaí. Ele que não tem pudor ao entregar-se. Ele que já não se importa tanto com terceiras opiniões, mas continua preocupado que todos olham para ele. Ele que crê e tem fé em Deus, que um dia tudo será como sonha. Ele que ama infindavelmente tudo que está em sua volta. Ele que aprende a aceitar que a vida não é só um jogo de azar. Ele que vai caminhando até seus pés se findarem em feridas, mas caminha. Ele que desprovido de pecado, peca. Ele que desacreditado acaba acreditando. Ele que abraça o feto, ama o menino, e cobiça a moça da venda. Ele que almeja  um amor para sempre. Ele que se apaixona ,todos os dias, por pessoas diferentes. Ele que grita, ele que não fala, ele que diz, ele que não quer, ele que perdoa, ele que não procura, ele que não muda, ele que se transforma, ele que faz, ele que compõe, ele que detém, ele que alicerça, ele que erra, ele que perde, ele que mente, ele que finge... Ele, ele, ele... Eu

Feliz aniversário pra mim!
Que eu seja muito feliz, tenha muito sucesso, consiga realizar todos os meus sonhos e Deus esteja sempre na  frente de toda as minhas escolhas.
Parabéns Raphael, felicidades.

Seja bem vindo 21!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Sonho e fuga.

Daí a pele dela se arrepiou, como se num segundo toda a rotação da terra ficasse em lentidão. Seus olhos fixaram bem dentro dos dele. E foi um compasso, um laço, um traço... Desenho! A arte do corpo era pouco, suas almas se cruzavam em derradeiros barulhos em silêncio. O toque, o cheiro, a pele, o faro aguçado a procura da mesma coisa. Devagar, foi tudo muito devagar, mas parecia ser rápido demais. Tempo não era suficiente. Duas, três, quatro vidas, não seriam suficientes. A boca abria em centímetros como se quisesse babujar alguma palavra tosca. O vento que entrava por debaixo da porta fazia com que os seios dela tomassem forma de ataque. A fissura, o desejo, o gosto, o desejo, o gosto, do desejo, do gosto, que é desejo, que é gosto. Um sorriso em retirada, para um beijo! Afastaram-se, observaram um ao outro, despidos. Frontais, sinceros, corruptos um pelo outro. O barulho da chuva na janela fazia que o frio se transformasse em diluvio de chamas de fogo. Constelações em seus corpos, vibração em suas almas. Se puseram a se amar para nunca mais abandonar...
Acordou às sete horas da manhã, era sonho? Era mentira? Onde estava ela?
No seu planejamento de mundo, ela sempre esteve dentro dos seus olhos. Mas ela foi embora. No embaraço doloroso da vida, ela partiu. Correu para longe, onde havia outros campos. Quais seriam seus novos amores?
No quadro em que ele moldou, ela sempre foi sua imagem mais bonita. Ele mentia, ele errava... Mas ele amava tanto, à desejava tanto. Seus dias poderiam acabar por um abraço de reencontro.
Mas era cedo, ele precisava de colocar suas roupas nos devidos lugares, pois seu quarto estava uma bagunça. Tivera que tomar um banho, pois o orgasmo do sonho, fez com que ele suspirasse! Saiu pelos corredores estreitos da casa, procurando algum cheiro que sobrará. Nada restou. Ele ficou estatizado ainda com os vasos quebrados, com os beijos que ainda estavam guardados. Seu corpo sentia frio, e as fotografias não mentiam a história. "Eles foram além do ódio." Foi a primeira frase que o dia havia lhe presenteado. Ele se matou, ele morreu, ele já não mais vivia. Os remédios não foram suficientes. Então, ele não morreu, ele viveu. Encontrou na nudez solitária, uma forma estranha de se amar mais. As pedras que construíram muros e estavam espalhadas pelo chão, só faziam que ele as juntasse devagar, não para construir outra edificação, mas para guardar o que era estrutura. Ele decidiu não se casar, não ter filhos, queimou a poesia, riscou o CD.
E no almoço, saudade.

Raphael Ventreschi.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Dia dos Namorados!

O amor, que consegue corromper tudo, mover tudo, transformar tudo!
Então quando vai buscar minhas mãos e me levar para as alturas? Quando vai recitar um novo soneto, com cores de alegria desmedida? Então olhe dentro dos meus olhos, cante cantigas! Caminhe junte comigo, pois o amor pode sim mover todas as barreiras que você acreditou ser impossível!
Se um dia disser, não! Seja surdo, e continue caminhando. O verdadeiro amor não se separa, não se desvincula, não muda, não mente. Mas erra... Erra tanto, que machuca, magoa, fere. Mas persiste, nunca irá existir dor que seja maior que o amor, você nunca poderá dizer: Não!
Pois, não existem outras alternativas, você precisa do contato, do olhar, do beijo, do corpo, do afeto, do tato, do laço.
Laço, esse que você enxerga sem que ele exista, inventa sem que ele seja necessário. Aliança da mão direita, algumas bobagens no telefone, uma carta, um filme, uma música.
O amor tem trilha sonora, o amor canta, encanta, transforma. Você pode evocar tudo de ruim que tem e reunir em uma garrafa, a pessoa beberica devagar, mas no fim, bebeu tudo de vez, se embriagou de você e entregou: sonhos, futuro, sustos, medos, angústias, alegrias, felicidades... Planos!
Construa um castelo gigante, cheio de fantasia. Amor sem fantasia é realidade... Na realidade, não existe amor!
Você precisa de viver em um mundo paralelo e divergente, onde todos os seus demônios se tornam seus melhores cúmplices. O amor que amar você, vai ser acolhedor, vai aceitar seu passado, beijar com devoção seu presente, e prosperar com você no futuro.
Amar é sentir a sensação ofegante do coração a pedir mais, a respiração a quase falhar e suas palavras se engasgar em meio à alguns olhares pertinentes e intimidadores.
Sorria para a vida, quando o amor sorrir para você. Não se esqueça que todo tipo de amor abastece a alma, simplifica os problemas mais complexos e renova todas as esperanças que um dia já foram esquecidas.
O amor vai penetrando de pouquinho a alma, até se engrandecer de outro ser. Que entra em sua vida, transforma tudo o que antes parecia certo.
Amor comemora "Bodas", amor é singelo e generoso. Não se vende, não financia e muito menos negocia.
Um grande amor é uma janela aberta, para o horizonte desconhecido de uma felicidade desmedida.
Ame sempre com a maior força que existe! Mas nunca ame até se cansar, pois o amor não se cansa. Ele perdura, "Até que a morte os separe." Ou, não!

Feliz Dia dos Namorados! 

Raphael Ventreschi.

domingo, 10 de junho de 2012

Mulher

Dedico as próximas palavras, que serão gravadas, às mulheres. Essas, que desde quando ainda não somos elas já existem.
A mãe, a tia, a esposa, a amiga, a parceira, a Rainha. Não existe limites e nem  conceito certo para uma mulher. Elas simplesmente existem, para gerar a vida, para guerrilhar pelo amor. Na sensibilidade, o seio da natureza de eternizar gestos na delicadeza de amar.
Mulheres amam mais que os homens, são mais capazes de enfrentar seus próprios demônios. Elas estão sempre afugentando conflitos.
Mulheres, bonitas, feias, perfeitas, imperfeitas. Magras, pois não existem mulheres gordas, mas sim um pouco mais cheia. Cheia, de prazer, de sorrisos, mas com o mesmo cheiro de primavera como qualquer outra.
Mulher, mulher... Que está sempre sofrendo a etapa de precisar de engrandecer e provar. Que rompe as barreiras de ser mulher.
Que detém da força de parir, do amor de unir.
Mulheres não são grossas, são diretas. Mulheres não são mentirosas, omitem. Mulheres não cantam mal, sussurram... Mulheres não pedem, são concedidas. Mulheres não acreditam em contos de fadas, são parte principal de um.
Mulher não se incomoda, se retira, não usa o banheiro mas, o "toualet". Mulher não separa, junta. Não traí, se vinga. Mulheres não choram, exprimem seus sentimentos. Não correm, delicadamente estão com pressa. O sexo feminino não é frágil, é dominador.
Mulheres não erotizam, se transformam em quatro paredes. Mulheres não usam maquiagem, elas apenas melhoram a aparência quando se sentem a vontade.
Mulheres não compram roupa, se vestem bem. Mulheres não engordam, apenas exageram e perdem o foco do regime.
Uma mulher quando sorri, abre as janelas da atmosfera de qualquer homem. A mulher consegue traduzir com o olhar, coisas que nem os melhores interpretes fazem.
Mulheres não matam, elas se livram de problemas. Mulheres não sentem ciúmes, elas só estão inseguras.
Mulheres não são objetos, são para domínio, para possuir e ser única.
Mulheres não ofendem, dizem verdades... Mulheres não terminam, se cansam. Mulheres não fazem exercícios físicos, elas apenas caminham para manter a boa forma. Mulheres não são boemias, elas apenas saem a noite para se divertir com suas outras amigas mulheres, ou alguns rapazes também.
Mulheres não fazem sexo, fazem amor. Mulheres não aceitam metades, se satisfazem apenas com o inteiro.
Mulheres dividem, pois não fica com sobras...
E mulher não se define, se observa e ama. Pois a mulher, é um anjo sem fim independente de todas as diferenças que fazem com que elas sejam iguais!

Raphael Ventreschi.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Dois, três, quatro... Até.

Dia de chuva, um cigarro aceso e todas as lembranças que afetam o coração, deixando de acelerar por não ter mais sua voz dentro dos meus ouvidos. Quando eu terei paz? Para dizer que os dias de chuva serão apenas torrentes?
O barulho das gotas em meu telhado traduzem o tamanho do meu sofrimento. Sons altos que molestam o melhor em mim... Eu agi por ruptura, fui afugentando minhas lágrimas dentro de um pote velho que fica designado a nunca ser aberto.
Chorar seria a forma mais certa de desembargar tudo, mas meu lado obsessivo de força, não permite que eu seja avesso aquilo que eu não me permito causar. Nem a  mim, muito menos a outras pessoas.
Vou cantando remorsos de mim, nesse barulho que tem cheiro de plantação nova.
Quem se deita-rá na minha cama para me abraçar e dizer que eu sou incrível? Quem são os palhaços que vão invadir meu picadeiro?
Nunca consegui encontrar neste mar, porto. E neste vinho tinto que eu bebo, esparramo pelo papel para se confundir com as minhas ideias bêbadas e meus versos difusos. Vou me confundindo com poesia, vou me alimentando de letras, vou escarrando pedaços obscuros que estão se desmontando.
Que estranho nesse barulhar, eu confundir minhas dores físicas! Meu corpo pede um pouco de arrego. Meus mistérios pedem um pouco de paz. Minha vida pede um pouco de sono.
Mas não durmo, não me deito. Só me desencontro, no meio de tanta multidão que apenas vai me afastando. Me arrancam o amor, me sufocam, me degradam, me fazem sucumbir.
Estou elevando, pensando, entrando no meu quarto apenas para me esquecer. Mesmo sabendo que existe cheiro de nós, em tudo que seria avesso.
Uma boca, um corpo, um sexo. Dois, três, quatro... Até quando vou me satisfazer?
É necessário se deitar em outros corpos, em lençóis brancos para se ter certeza da pureza?
Vou me fazendo perguntas, vou respondendo com dramas, vou gritando meus demônios, vou guardando. Guardando? Na verdade eu fui jogando tudo pelo ralo de uma só vez.
Vou me recuperando, vou me dissolvendo, vou me diluindo. Vou cantar uma voz, vou ser um só. Para que depois, no final do dia me sobrem apenas as relíquias de ser paz.

Raphael Ventreschi.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

E como você acordou hoje Raphael?

E desde então, eu quero sentir a brisa leve do vento. Com mais calmaria do que minhas tempestades momentâneas, eu vou gritar menos, dizer menos o que as pessoas precisam de fazer... E navegar, para longe. Onde eu consiga também me perder. Eu quero sorrir sem o compromisso de precisar fazer o mesmo depois das onze. Vou dormir com a agonia da indecisão de ser quem eu escolhi.
Mas vou acreditar mais no meu talento, amar mais minha família, abraçar com mais amor, meus pais, ovacionar mais vezes a guerreira extraordinária que minha irmã é, sorrir para meu cunhado e me fazer acreditar, que é o "cara". Ver meu menino crescer, escolher, viver... Poder beijar meu sobrinho, e o amar de forma surpreendente de ver ele ser homem para ele me ver morrer!
Eu vou estudar um pouco mais, nunca parar de escrever, ouvir mais músicas que eu goste, deixar de lado o que as pessoas podem pensar de mim. Comprar um roupa nova, um sapato recauchutado e sair... Me divertir, dançar, me permitir. Cantar alto, proclamar a vida em sons bem altos. Eu quero aproveitar até o último gole que meu organismo permitir. Quero gozar bastante, porque também é bom... Eu vou chorar? Eu vou, muito. Vou ouvir músicas e me lembrar! Mas eu tenho pessoas incríveis para me abraçar e dizer que eu sou bom mesmo dentro de todas as minha falhas. Nunca mais vou desejar morrer, e vou sempre pedir a Deus as coisas certas nos seus devidos lugares. Vou voltar menos a trás, vou rir mais das pessoas que me desagradam  e dar oportunidade para que elas sejam melhores.
Eu vou me dar uma nova chance de ser melhor para eu mesmo. Vou sair caminhando um dia sem destino, descalço, ouvindo músicas para relaxar e me inspirar. Eu vou me olhar com mais paixão no espelho. Vou evocar todas as minhas cicatrizes para que no final de tudo, eu consiga dizer que eu tentei e muito mais do que  isso acreditar ser suficiente.
Quero conhecer lugares novos, comprar um carro, um apartamento, ser feliz... Ter filhos, ou não... Eu quero acordar todos os dias, não querendo mudar meu nome, nem meu endereço. Aceitando.
Vou deixar que as pessoas me deixem mendigar. Vou ser mais sincero quando for realmente necessário, vou conservar meus velhos amigos, mas vou deixar a porta aberta para que todos tenham livre acesso e não se sintam obrigados a ficar.
Vou viver mais um dia, como vou viver o outro sendo mais um dia. E assim eu espero ser feliz, por mais que a vida seja surpreendente, e tudo mude de uma hora para outra. Eu vou viver, poque o meu show não pode parar! 

Raphael Ventreschi!

domingo, 3 de junho de 2012

Camila.

Até quando foi amor? Até que nos falamos adeus? Ou você disse pra mim que não era mais necessário acreditar!
Nosso amor era mais bonito que qualquer canção. Conseguimos passar por cima de toda a diferença que existe. Será que nos apaixonamos por outros corpos?
Será que tudo o que fizemos foi insuficiente para que pudéssemos acreditar que a vida iria sorrir algum dia?
Vou acreditando, vou rezando, vou levando. Como se neste primeiro dia, depois de uma negação eu conseguisse ser forte. Eu chorei, como se minha alma fosse se dissipar de mim. Mas guarde com você, minhas declarações e amor. Pois eu nunca vou conseguir, sorrir para alguém como eu me deslumbrava para você. Nunca vou conseguir estampar o meu melhor para outra pessoa que acredita que eu sou o excepcional de mim.
Pois o meu amor, sempre foi muito maior que qualquer erro. Pequei muito, feri muitas vezes. Mas seus abraços não são mais meus. E seus olhos se perderam no contexto que criei.
Ative seu conhecimento prévio, me conte sobre seus meninos. Fale-me mais sobre você! Quando eu vou superar essa dor de um amor que ainda ama? De uma alma que ainda pulsa?
 Meus olhos ainda enxergam o melhor que poderíamos ser juntos.
Helena, nosso sonho, "Marcha Nupcial"... Nossa maior conquista. Meus sonhos estão desmoronando. Mas acredite se eu morrer, fique com minha caixa mais preciosa meu sonho de artista. Meu ídolo. Pois você mais do que ninguém foi meu horizonte depois da montanha.
Você não consegue sentir mais nada além de fúria e dor? Os seus sentimentos se parecem com os meus. Mas sua alma feminina embarga minha emoção.
Vou deixar me povoar por poesia. Visite meu corpo quando se sentir a vontade. Mas vença. Eu desejo no fundo dos meus gostos mais profundos, que você revolucione tudo que está perto de você. Me ligue quando seu coração apertar, e sua saudade for por outro amor. Que adeus mais doloroso... Mas eu não posso fazer nada para que as coisas cheguem ao ponto da ofensa. Quem sou eu para ditar regras?  Eu morreria por você, poderia tirar você de qualquer pesadelo.
Meu amor, minha vida, "Minha Pequena". Neste aniversário, você não será a primeira pessoa  dizer: Felicidades por conseguir mais uma vez!
Sua voz, não vai mais incomodar meu sono, e nem fazer com que eu seja eternizado. Vou tirar meu relacionamento sério, quando eu tiver certeza que você já não pertence a minha alma...
Faça uma, duas ou onze... Mas a vida vai mostrando que tudo é surpreendente. E amores vão embora. Por erros meus, erros seus... Por erros. Por uma dor,  que já não nos pertence mais... Vou caminhando enquanto meus passos ainda me fazem seu. E quando já não mais, eu enfrento a dura realidade do abandono. Mas lembre-se: Você sempre será meus olhos cor de mel... Meu refúgio, minha guia.
Quando sentir medo, venha se sentar comigo e dizer que você não espera mais nada.
Me apresente seu novo amor, prove-me, que tudo que ele dedilhar será mais lindo e encantador... Pois eu desejo a você, toda a felicidade, que nunca consegui desejar á alguém!
Palmas, por sempre nos aceitarmos dentro de nossa enorme diferença. Vou olhar suas fotos com esmero de quem ainda ama, e morrerá apaixonado. Vou abraçar seu calor, para provar que eu sempre fui louco por você.
Adeus, palavra dolorosa, que machuca... Mas se você precisa de ser mais feliz. Voe minha passarinha, vá ser verão em outro hemisfério. Eu quero fazer você acreditar que este tempo, nossos detalhes só me fizeram melhor, muito mais do que eu acreditaria ser. E se um dia você chegar a dizer que toda responsabilidade por minha vitória ser sua, eu direi: Claro! Este jogo foi bem reconhecido por você, e todo o êxtase de ganhar é seu!
Seu anel, que estava encomendado para selar um novo inicio de vida; Etapas se corrompem dentro de si. Mas nunca, vou amar um outro amor. Com tanto verdade e delicia... Mas vá meu amor, se dedicar ao plano de ser você, e amar o pior que existe no mundo. Pois, você sempre conseguiu  trazer alegria e amor em tudo que fez!
Nunca vou me esquecer de você, de todos os seus sonhos, suas reclamações, de seus delírios e de todo o seu prazer! Vou me levantar pela manhã nos próximos dias até a eternidade. E saber que o número do seu telefone estava gravado em mim, e que seus sonhos eu vivia.
Eu amo... Amo muito, você, sua vida, seus desafios. Mas existe o adeus! Minhas lágrimas, não me dão chance. Mas a vida nos mostra o que é melhor... Felicidade Pequena, é o que eu sempre vou desejar a você. Homenagem nenhuma, leitura mais linda, ou poesia mais bela, irá conseguir decifrar este código que me faz sentir apaixonado por você!

Raphael Ventreschi.