quarta-feira, 13 de julho de 2011

Vamos falar sobre saudade?
Queremos falar de amor?
Hoje em meados de julho depois do meio do ano, eu pude perceber você pode reconhecer o passado que nos remeteu uma saudade, o grande amor que encontramos.
Paixão!
O inverno chegou, refrigerando algumas coisas para o verão. Acredite a primavera já vai ajudar você a refletir.
Compre sapatos novos e vá dançar, rapaz.
Enriquecer com algumas moedas, fazer o zero ser mais que alguma coisa. Não fazer nada algum dia, comparar pessoas, tirar fotografias, e passar bronzeador na areia do Rio.
Ah! Meu Brasil. De tantas cores, de quantos amores, pode ser que o inverno ainda persista alguns longos meses, mas não duvide.
Existem forças maiores que nós, existe ansiedade que ultrapassa sentidos, tem sonhos também.
Cumprir promessas com palavras é um dom!
Ensinar crianças com tapas pesadelo.
A morte carrega algumas pessoas, a vida trás solidão.
Morrer ou viver? Quem disse que um dia em algum lugar você não iria naufragar.
Venha girassol, iluminar o coração de quem não acredita e incinerar muito mais aqueles que pretenderam partir.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O nome que se quer dar... Aquilo que se escolhe ler!

Pela forma, pelo gosto ou pelo simples prazer de, sim ou não.
Mais ou menos assim, querendo o disparar de coisas rápidas esquecidas no intimo que todos nós temos... O tempo corre, a vida meramente planejada ás vezes se esvai da forma. A dor de perder, o prazer da conquista. A rítmica da história não lida o laço efetivo embaraçado e com nó.
As palavras de mau-dizer, o freio que não nos deixa pular o amor que nos sustenta.
Ler livros de auto ajuda pode ser o primeiro passo. Se entregar a vida pode ser o começo de uma novidade sem tamanho.
Ir, pensar em remédios pode ser o fim!
O lado bom que agrada a voz suave que encanta...
 Mas tem dias que todo mundo precisa ser o pior que tem. A maior provocação, a maior estupidez, o maior refúgio. Angustiar os dias pensando em dez anos depois... Argumentar textos roubando outros trechos de outros lugares.
Não pensar na forma e no sentido, apenas na preparação.
Sentir o cheiro forte, morder.
Buscar o jeito mais sensato e sempre escolher o mais pérvio. Ver filmes pornográficos e se imaginar com malícia.
Quem nunca quis um beijo roubado? Um amor por vaidade? Um lugar escondido atrás do campo, onde você pudesse avistar mais ninguém enxergasse você!
O bom da vida é entregar o centímetro que ainda não estamos preparado, é arriscar o ouvido para o: Não! E começar a tirar a roupa e depois pensar... É pensar primeiro para depois decidir, é deixar tudo para traz e seguir. 
É ouvir música, sentir embalo... Câmera lenta e vento, deixando as pessoas lentas e a musica especial. É você contra a noite é o mundo pedindo piedade a seu favor.
É caminhar no começo do dia, pelas vielas que precisa passar, e sentir ritmo. 
Flagrar seus pensamentos em outros lugares, é imaginar que você pode mover estatuas e achar tesouros que ainda ninguém ousou procurar.
Daí então, você esconde coisas, mente para as pessoas, inventa para se sentir...
Meio vivo, ou muito morto, todo mundo tem cara pra dia da semana, sentido para os planos... Medo do depois de acordar.
E se acabar?
Não correr pelo campo breve da vida, é deixar de lado o pequeno que você pode ser ou o grande que pode encontrar.
Esquinas geladas, verões quentes... Arriscar é o sentido visceral, de que tudo pode acabar amanhã.
Ás vezes gostar do que ninguém quer pode ser perigoso. Mas que perigo maior há do que viver?
Sorrir para o desconhecido pode ser o primeiro passo, para se descobrir que existe vida além do muro que você moldou diante dos seus olhos. 
É no real encontro que você tem consigo que se aprende sistematicamente que nada além de você mesmo pode se limitar, e que outras pessoas vão morrer sendo as outras pessoas.
E que tem dias, que a solidão é castigo, e amizade é vaidade.
Escola é porcaria... E cigarro mata!
Existem tantas coisas na vida, que sabemos que é proibido e perigoso. Mas todo mundo por mais certo que seja, quer um pedaço da parte que todos fingem que ainda não experimentou.
Olhar ao redor e enxergar o que todo mundo quer ver, pode ser conveniente. Mas providenciar o que se quer ver é o que encoraja o outro a jogar na sena e ficar milionário.
Pode passar anos, os ensinamentos de etiqueta e educação vão continuar os mesmo. Só o que você quer no seu íntimo pode fazer de você aquilo que você realmente quer.
Não existe limite, quando existe sonoridade suficiente para acreditar, que a música só para de tocar, quando realmente não se aguenta mais ouvir. Mas ate quando der, ouça. Arrependimento tardio envelhece.
A sonoridade da vida é se fazer eterno tudo que morre!
Ser ambíguo é mostrar pra todo mundo, lá... Que existem outras coisas.
Não pontuar é sempre um recomeço, e frases de impacto um passo.

Viver!

Antes, agora... Depois!

Venha, verão! Venha, Rock in Rio! Venha, vida VIVA!
Boa sorte ;)

domingo, 15 de maio de 2011

Morrer...

A morte aquilo que nos separa das pessoas, a morte é individual, mas junta para todo mundo que fica, a dor, a saudade... A esperança que de não ser, de não sentir.
A lembrança penetrante na alma lateja no cérebro, de todas as pessoas que por algum segundo em algum dia por algum tempo, viu a pessoa sorrir conseguiu de alguma forma marcar laços e dar abraços de “boa noite”.
Chorar a partida de só uma pessoa que vai na viagem duvidosa do depois é doloroso. E se fosse nossos filhos, o sobrinho mais novo, o neto querido... O amigo eterno?
A morte sensibiliza a parte mais duro que temos.
De onde vem a força que nos mantém?
Boas fotografias, bons presentes que ficaram. Os olhos já não podem ver mais o infinito que cerca, mas o coração sempre saberá o quanto foi verdadeiro o sentimento de estar vivo juntos!
A separação por escolhas diferentes, a despedida com sabor de mais tarde estaremos juntos,  é diferente do Adeus, á eternidade.
E os sonhos que não vendemos, a camiseta mais bonita, o tênis mais frondoso. A maquiagem mais equipante o abraço mais atraente, a voz, o cheiro.
Onde estarão todos depois do enterro, e quais serão os segundos do seu dia que você se lembrará.
Morrer faz parte natural da vida, mas acidentalmente ir embora faz parte da dinâmica triste de não poder se defender e precisar então de vender tudo. Sem prestações de uma só vez.
Deus em sua força sobrenatural e invencível consegue preencher a cicatriz que nos persegue para sempre.
Na verdade as pessoas descansam de sua dor carnal, se seus pecados cotidianos. Mas não morrem,  dentro de nós, na verdadeira lembranças de dias que nunca deixaremos para trás.
Cruzamos caminhos, amamos outros seres humanos, e encontramos  no fim, nada...
Mas triste mesmo é imaginar que mães sofrem... O acalento do coração de uma mãe é sem custos, ninguém compra, e nem sente. Força mãe, força filho... A peleja do cortejo  o depois da cinco e meia, a espera de uma chegada. A anciosa visita, que não vem...
Poderoso Deus, proteja o dor de quem sofre, o caminho de quem vai... E o medo que temos de anoitecer e não amanhecer mais.
A vida, quando se faz viva... É no final de tudo morrer.
O coração de quem ama é não entender.
A opção de quem tem fé, é acreditar nos planos de Deus. E o momento de começar coisas novas para não se arrepender depois é hoje!
Morrer o ponto de interrogação no meio da história que todos acreditam ser eterna.
Vamos nos sistematizar na lembrança.
E em especial no poste de hoje eu vou me lembrar do Diego Neves, não foi o meu melhor amigo, e nem visitava minha casa todos os finais de semana. Mas compartilhou comigo, momentos de alegria, anos dourado da faculdade, festas, momentos marcantes. De um abraço de aniversario a conselhos para um futuro promissor, das aulas de contabilidade aos laços findos que fazemos quando nos relacionamos com alguém. Toda aquela força para aqueles que foram parte de mim, e ainda fazem presença na minha lembrança FORÇA. Que Deus o proteja e guia, e que o blazer bonito seja a lembrança de um passado que é novo por apenas ter sido vivido com paixão. Fazer parte dos meus dias meus grandes amigos, é ser eterno dentro da minha poesia.
Quando alguém morre é aprender um pouco mais sobre o quanto a vida é significante e não significado.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Feliz ovos de chocolates. Sociedade Mundana Incrédula... Como sempre, ou não!

Cada dedo da sua mão, o olhar fervido dos seus olhos. Todos nós temos dois caminhos, lembra?!
Do bem... Do mal!
Qual você escolheu?
Aquele que acalentou todos os centímetros de dor no mundo. Ou um dia em algum momento você já sentiu raiva de alguém? Sentiu todas as dores, pariu todas as desgraças que exist?
Pode entender porque os homens são tão idiotas? Não imagine, é muito para mim, então você é mal... Feito de ruindades daquelas imperdoáveis.
Vão todos para o inferno, porque masturbação é pecado, e é feio transar com a namorada aos sábados.
MAS ELES MATARAM? Senhor! Tiveram também seus motivos...
Estes seus pensamentos ateu. Que isso querido, é só uma forma peculiar de olhar, cada pessoa que se acha onipotente o suficiente para amedrontar famílias com uma arma na cabeça do filho mais novo.
Mas beijar na porta da escola também já foi pecado... E foi absolvido depois de um tempo
Deus foi se modernizando com o tempo, senhores me desculpe mais a felicidade está no enclauzuramento que fazemos diário daquilo realmente queremos para ser feliz.
Há razões, que Deus entende, e prevê. Abriu-se um caminho cheio de estatuas feitas de pó.
Quem reza demais tem céu, quem não reza tem, porq os outros rezam demais.
Então Deus não olha por mim?
Todos têm o seu amor, obrigado Jesus.
Mas esqueceram do chocolate, MORTE!
No natal pode dar presente, e nasceram tantos já.
As pessoas vão sacrificando cada segundo do seu suor para tentar representar para o outro o tamanho do seu Deus, da sua religião.
As pessoas precisam gritar para dizer que Deus é seu amor, não gritam porque amam, senssacionalizar é a febre do momento, colocar Deus exaltado em uma voz estridente é o ponto certo para uma vida puritana.
Já houve gritos de verdade fato.
Deus é cada segundo do dia, é o antigo, o novo, o futuro testamento. É meu coração pecador, o seu puro, o das crianças sem nada, dos idosos com necessidade de perdão.
Depois que começaram a brincar de ser Deus, Sexta-Feira da Paixão, virou feriado.
Comercializaram a palavra santa, tiraram tudo da igreja e ainda apedrejaram os padres, que todo mundo aí esqueceu que também é ser humano.
A força que temos está na força de alguém maior, mas há tanto medo nisso tudo: Eis o mistério da fé.
Morrer é o grande medo da humanidade.
Mas na minha forma, Deus é simplificado em um gigante homem, com costas largas e muito amor, voz serena, coração grande. Cabelos pretos, cor de nuvem, aconchego de colo de avó, abraço de pai e conselhos de mãe preocupada. Deus está acima de qualquer dimensão religiosa que existe.
Está no meu coração, obrigado meu pai, pela misericórdia da salvação! Obrigado pela páscoa diária da minha vida.
Estou escrachando mais uma vez, mas cada um desabafa do jeito que pode.

Amém.
Raphael Ventreschi.

sábado, 2 de abril de 2011

Assim... Assim. =')

Eu tenho muito para dizer.
Imensidão de palavras azuis, cor de oceano, céu de verão.
Luz alta, carros parando o transito. Você já não é mais capaz de atravessar para o outro lado da avenida. A vida correu, correu depressa, o caminho mudou, você está indo para o centro-oeste da sua alma...
O passado nos remete futuro, brilhantes pontos de zafira. Pedras preciosas riqueza e solidão.
Os ricos são mais tristes...
O seu castelo está montado! Em suas paredes a fome, no piso de porcelanato frio, nos tracejados, medo do escuro.
Os pobres são mais tristes...
Eles não comem, não vivem... Morrem...
Ah! Vida se soubesses como eu compraria outra coisa agora, como eu ofereceria outro prata para o menino de rua de pé inxado.
Velocidade acelerada, finais de realidade, começo de novas eras. E o mundo um dia vai morrer.
Nós não, temos a força da unipotencia, de sermos eternos, de desejarmos outros vestidos.
Amarelas, brancas e violetas... Borboletas. Rios e mares, penhascos e silêncio.
Já que o tempero do meu arroz seduziu você.
Antigamente, no alto lá da paixão,  agente dizia apenas que queria. Hoje nós conseguimos realizar, assim assim.... Ou mais ou menos assado.
Mal passado, fraco e surpreendente. Receita!
Ninguém segue, todo mundo quer um pedaço do bolo um pouco do refrigerante mas todos tem vergonha de se servir. Medo, mais uma vez o medo.
Atropelando o vazio que ás vezes nem existe, vivemos de coisas que nem são verdade.
VERDADE. SUPERIORIDADE. OUTROS.
Outros, quem são eles, chegam, ao dizimar, comparam e vão embora.
Você resolve os cálculos da matemática e ela os da vida. Não, é mentira, cada um resolve um pouco de tudo, todos vão ao supermercado e precisam do troco.
Que sentido é esse... O que isso quer dizer, onde se encaixa?
É só deixar entrar no vazivo da alma, nas partes peculiares, deixar as palavras entrarem na coluna dorçal, atravessar o estomago, até chegar bem perto da alma. E antes que ela revista seu corpo por completo,  vômite os estilaços, e compre sapatos novos.
É outono e as passarelas já chamam o verão.
Assim... Assim!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Então...

"Sofro quando as pessoas sofrem...
Parece que me perco
Quando algum clandestino morre
Me esvazio, e quando chora dói
Me martirizo com o silêncio
Que ninguém se cale!
Peco a alma quando alguém se vai
Não sei se vem de sacrifícios
Ou para me sacrificar
Compro cigarros
Mas gosto de charutos
Onde estão todos agora?
E quando o dia termina
Eu apenas adormeço"


Já viu alguém de rua, na rua dançando descalço, cantando alto. No fim todo mundo acha que é loucura e ninguém entende.
Ali está a alegria. Aplausos! Dignificou seus status, supriu suas vontades. O homem de uma perna só começou a cantar. Bêbado, mas quem nunca levou um NÃO da vida?
O que existe felicidade, existe parcialmente pontos de tristeza avassaladora. Onde há mal, existem pitadinhas inconscientes de bem.
Ninguém vive de incontáveis noites sem dormir, todo mundo uma certa hora acaba caindo no sono.
Todo sujeito necessita de um verbo. Toda frase para não ser mal colocada precisa de um complemento.
Toda luz, precisa de um escuro para ser clarão.
Todo amor precisa de uma metade, todo o sonho precisa de um pedacinho de verdade.
Acreditar, acreditar, acreditar. Deixar de medir esforços.
Dever o máximo que puder aos que menos se importam. Dever é fazer algo que precisa ser feito, deixar os sentimentos inativos são forma par de querer dividir coisas que não se dizimam.
Acreditar pode ser também o remédio para alguma tolice mesquinha... Maquiar a vida é sorrir frequentemente.
É estar cansado de sol, e mesmo assim ainda odiar a chuva. É romper as barreiras cegas que existe.
Estamos na verdade todos nus, por completo.
O respeito é uma forma de impedir que alguém invada seu interior, bobagens no fim todos são corrompidos por alguma coisa em algum lugar por alguém. Sem virgulas, assim muito rápido como um orgasmo.
Solidifique-se na vida, não importa se existe a morte, se foi bom, e a lembrança perpétua, a morte é só um resumo para as pessoas que acreditam em para sempre, sempre!

"Hoje o dia só foi mais..."

quarta-feira, 16 de março de 2011

=)

Dos jogos de futebol no domingo. Na preguiça da quarta feira.
Hoje eu passei a gostar de alimentos que não eram, de gosto superior. Compro coisas em outros lugares, tô dando risada de qualquer bobagem...
Dias de chuva nos mostram como somos tão fracos quando não temos opção nenhuma para alguma escolha.
Catastrofes nos fazem pensar, o que seremos depois de amanhã, se caso existir amanhã.
Ás vezes paro, penso e reflito, quem seremos daqui alguns anos?!
Será mais uma forma de ganhar dinheiro, um clichê babaca, ou realmente o mundo vai acabar.
É... Complexo pensar que tudo pode desaparecer, esses filmes do tipo acabou tudo e sobrou alguém, amedronta minha alma, acelera meu coração a palpitações rápidas.
O que vai sobrar de nós...
O fim existe pra todo mundo mesmo, frio pensar assim, certamente nos quarenta e cinco do segundo tempo, vai todo mundo miar... E os mais corajosos serão os ultimos a sair, ou não.
Quanta coisa sobre-posta na vida agente vai fazendo, porq falaram, porq disseram, porq eles quiseram...
Assim realmente todo mundo morre. Acaba, ninguém manifesta gostos pessoais, vai acabando as personalidades...
Mas a alegria é nascer de novo, todos os dias, é ter sonhos com futuros promissores, é assoviar sem compromisso.
A vida... Brindemos! Como anteriormente.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Um brinde!


Começou mais uma vez a redenção louca da vida.
Estamos estampando janelas, com vigorantes desejos de não sermos mais nada.
Estranho colocar as coisas, em 3º pessoa, quando agente sempre se encaixa nelas.
A beleza de artefatos antigos nos remete o prazer de momentos que não vivemos.
Então vamos aproveitar, e não deixar nada ensaiado. Vamos curtir sem dizimar, cada segundo passivo de uma vida ativa e cheia de rotinas exóticas. Vamos nos 'dar'. Procurar em esquinas e lugares, sorrisos, e encontrar prazer.
Não vamos impor regras demais, enfim. Amanhã, acordar é simplesmente duvidoso.
Querer que o tempo passe depressa é bobagem. Vender seus porta-retratos tbm.
Sinta a sedução da vida na ponta dos seus dedos. Deixe a música incendiar sua parte mais fina.
Se vista com a melhor bebida, se esconda atrás da fumaça excitante de um cigarro, compre chinelos novos.
Venda reciprocidade, vomite hipocrisia.
Vá até a pista de dança, espere a luz ficar baixa, encontre o ritmo da música, viaje.
Não dirija mais tarde e nem pense no êxtase.
Anime-se, olhe para os seus joelhos... E mantenha-se de pé.
É um olhar, dois três dedos de libertinagem. Mais um pouco, por favor.
Quando você está dentro de um quarto, fazendo o que se quer... O resto é só o depois das duas da tarde com uma leve dor de cabeça e lembranças volumosas.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Carnaval.

Começou, a festa colorida com serpetinas e brilhos.
Carros alegoricos, mulheres semi-nuas. A televisão sai do roteiro... "Todo mundo cai no samba."
Quem dera fosse, que no primeiro feriado prolongado do ano. Todos pudessemos só sorrir. Ninguém em nenhum momento pensou nas vitimias fatais das viagens programadas. Nas crianças que nasceram mortas, porq não tiveram um atendimento rápido no hospital.
Adoro a festa, o axé a sedução que existe por traz de toda a magia do Rei Momo.
Mas poxa vida! As pessoas morrem também no carnaval, as crianças passam fome. Ninguém para de roubar ou matar. O suícido é pensar que chegou o carnaval. Acabou-se a responsabilidade e a consciência social.
Há dias atrás estivemos no funebre sentimento de perder pessoas distântes mas que já foram próximas. De assistir uma catastrofe e não poder fazer nada além de lamentar.
Eu nunca havia feito uma regressão do carnaval, de pensar o que é tudo isso sem mascaras, e você vai descobrindo, em cada close de cada fotografia que inibem a parte ruim nestes dias, para vender e lucrar.
E se esquecem que amanhã, ao acordar e depois de um adeus definitivo existirá saudade.
Deus tem a resposta para tudo isso, mas ainda somos tão pequenos, que não temos força. É apenas isso, não temos força.
A jornada longa da vida, curta da vida, medonha da vida, triste da vida, alegre da vida.
Ah! Carnaval, vai, chegou sua hora. E que no ano que vem, tenha mais confetes e alegria, e deixem de lado as incertezas que sempre acreditamos estar distântes.
Eu desejo do fundo da minha alma, por cada centimetro da mesma. Que exista paz, para todas as pessoas, que amavam os cinco adolescentes que iam viver a alegria anestesiante. E deixou silencioso depois do ponto do final. Minhas condolências, paz e amor. =')