quinta-feira, 24 de março de 2011

Então...

"Sofro quando as pessoas sofrem...
Parece que me perco
Quando algum clandestino morre
Me esvazio, e quando chora dói
Me martirizo com o silêncio
Que ninguém se cale!
Peco a alma quando alguém se vai
Não sei se vem de sacrifícios
Ou para me sacrificar
Compro cigarros
Mas gosto de charutos
Onde estão todos agora?
E quando o dia termina
Eu apenas adormeço"


Já viu alguém de rua, na rua dançando descalço, cantando alto. No fim todo mundo acha que é loucura e ninguém entende.
Ali está a alegria. Aplausos! Dignificou seus status, supriu suas vontades. O homem de uma perna só começou a cantar. Bêbado, mas quem nunca levou um NÃO da vida?
O que existe felicidade, existe parcialmente pontos de tristeza avassaladora. Onde há mal, existem pitadinhas inconscientes de bem.
Ninguém vive de incontáveis noites sem dormir, todo mundo uma certa hora acaba caindo no sono.
Todo sujeito necessita de um verbo. Toda frase para não ser mal colocada precisa de um complemento.
Toda luz, precisa de um escuro para ser clarão.
Todo amor precisa de uma metade, todo o sonho precisa de um pedacinho de verdade.
Acreditar, acreditar, acreditar. Deixar de medir esforços.
Dever o máximo que puder aos que menos se importam. Dever é fazer algo que precisa ser feito, deixar os sentimentos inativos são forma par de querer dividir coisas que não se dizimam.
Acreditar pode ser também o remédio para alguma tolice mesquinha... Maquiar a vida é sorrir frequentemente.
É estar cansado de sol, e mesmo assim ainda odiar a chuva. É romper as barreiras cegas que existe.
Estamos na verdade todos nus, por completo.
O respeito é uma forma de impedir que alguém invada seu interior, bobagens no fim todos são corrompidos por alguma coisa em algum lugar por alguém. Sem virgulas, assim muito rápido como um orgasmo.
Solidifique-se na vida, não importa se existe a morte, se foi bom, e a lembrança perpétua, a morte é só um resumo para as pessoas que acreditam em para sempre, sempre!

"Hoje o dia só foi mais..."

quarta-feira, 16 de março de 2011

=)

Dos jogos de futebol no domingo. Na preguiça da quarta feira.
Hoje eu passei a gostar de alimentos que não eram, de gosto superior. Compro coisas em outros lugares, tô dando risada de qualquer bobagem...
Dias de chuva nos mostram como somos tão fracos quando não temos opção nenhuma para alguma escolha.
Catastrofes nos fazem pensar, o que seremos depois de amanhã, se caso existir amanhã.
Ás vezes paro, penso e reflito, quem seremos daqui alguns anos?!
Será mais uma forma de ganhar dinheiro, um clichê babaca, ou realmente o mundo vai acabar.
É... Complexo pensar que tudo pode desaparecer, esses filmes do tipo acabou tudo e sobrou alguém, amedronta minha alma, acelera meu coração a palpitações rápidas.
O que vai sobrar de nós...
O fim existe pra todo mundo mesmo, frio pensar assim, certamente nos quarenta e cinco do segundo tempo, vai todo mundo miar... E os mais corajosos serão os ultimos a sair, ou não.
Quanta coisa sobre-posta na vida agente vai fazendo, porq falaram, porq disseram, porq eles quiseram...
Assim realmente todo mundo morre. Acaba, ninguém manifesta gostos pessoais, vai acabando as personalidades...
Mas a alegria é nascer de novo, todos os dias, é ter sonhos com futuros promissores, é assoviar sem compromisso.
A vida... Brindemos! Como anteriormente.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Um brinde!


Começou mais uma vez a redenção louca da vida.
Estamos estampando janelas, com vigorantes desejos de não sermos mais nada.
Estranho colocar as coisas, em 3º pessoa, quando agente sempre se encaixa nelas.
A beleza de artefatos antigos nos remete o prazer de momentos que não vivemos.
Então vamos aproveitar, e não deixar nada ensaiado. Vamos curtir sem dizimar, cada segundo passivo de uma vida ativa e cheia de rotinas exóticas. Vamos nos 'dar'. Procurar em esquinas e lugares, sorrisos, e encontrar prazer.
Não vamos impor regras demais, enfim. Amanhã, acordar é simplesmente duvidoso.
Querer que o tempo passe depressa é bobagem. Vender seus porta-retratos tbm.
Sinta a sedução da vida na ponta dos seus dedos. Deixe a música incendiar sua parte mais fina.
Se vista com a melhor bebida, se esconda atrás da fumaça excitante de um cigarro, compre chinelos novos.
Venda reciprocidade, vomite hipocrisia.
Vá até a pista de dança, espere a luz ficar baixa, encontre o ritmo da música, viaje.
Não dirija mais tarde e nem pense no êxtase.
Anime-se, olhe para os seus joelhos... E mantenha-se de pé.
É um olhar, dois três dedos de libertinagem. Mais um pouco, por favor.
Quando você está dentro de um quarto, fazendo o que se quer... O resto é só o depois das duas da tarde com uma leve dor de cabeça e lembranças volumosas.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Carnaval.

Começou, a festa colorida com serpetinas e brilhos.
Carros alegoricos, mulheres semi-nuas. A televisão sai do roteiro... "Todo mundo cai no samba."
Quem dera fosse, que no primeiro feriado prolongado do ano. Todos pudessemos só sorrir. Ninguém em nenhum momento pensou nas vitimias fatais das viagens programadas. Nas crianças que nasceram mortas, porq não tiveram um atendimento rápido no hospital.
Adoro a festa, o axé a sedução que existe por traz de toda a magia do Rei Momo.
Mas poxa vida! As pessoas morrem também no carnaval, as crianças passam fome. Ninguém para de roubar ou matar. O suícido é pensar que chegou o carnaval. Acabou-se a responsabilidade e a consciência social.
Há dias atrás estivemos no funebre sentimento de perder pessoas distântes mas que já foram próximas. De assistir uma catastrofe e não poder fazer nada além de lamentar.
Eu nunca havia feito uma regressão do carnaval, de pensar o que é tudo isso sem mascaras, e você vai descobrindo, em cada close de cada fotografia que inibem a parte ruim nestes dias, para vender e lucrar.
E se esquecem que amanhã, ao acordar e depois de um adeus definitivo existirá saudade.
Deus tem a resposta para tudo isso, mas ainda somos tão pequenos, que não temos força. É apenas isso, não temos força.
A jornada longa da vida, curta da vida, medonha da vida, triste da vida, alegre da vida.
Ah! Carnaval, vai, chegou sua hora. E que no ano que vem, tenha mais confetes e alegria, e deixem de lado as incertezas que sempre acreditamos estar distântes.
Eu desejo do fundo da minha alma, por cada centimetro da mesma. Que exista paz, para todas as pessoas, que amavam os cinco adolescentes que iam viver a alegria anestesiante. E deixou silencioso depois do ponto do final. Minhas condolências, paz e amor. =')