Oi
vida, tudo bem?
Estou aqui hoje para jogar alguns retratos velhos, posso?
Vou deixar as cartas em cima daquela mezinha velha que sempre esteve ali. Eu
gosto de ler algumas coisas ás vezes. Prefiro não queima-las. Confesso que vou
renovar alguns moveis para poder dar mais vida para essa alma que anda tão
descabida.
Vou comprar mais tinta para quem sabe, colorir o lado desumano que anda
embargando o melhor de mim.
Se fosse real você poderia me dar uma ajudinha de leve, para que eu conseguisse
sobreviver sem que esse drama cotidiano afligisse minha alma, não é mesmo?
Tudo bem eu sei. Estou grande para escrever nos meus cadernos “do ano passado”
e ficar fazendo planos que alguma coisa poderia ser diferente. Mas será
realmente que eu não consigo fazer diferente?
Mas eu ando acreditando tanto, canto ás vezes sem notar. Dou uns abraços reais
nas pessoas que amo. Antes de entrar em mim mesmo!
Vou vivendo, vou deixando, vou permitindo. Até quando vida?
Vida? Está aí? Deixando que meus rastros se eternizem?
Responda-me!
Quem vai se lembrar de mim depois que eu fechar meus olhos e colocar todos para
ninar de paixão?
Estou surdo para algumas coisas. Mas isso seria bom.
Recomeçar é sempre a hora, renovar é sempre o primeiro passo. Estar de volta
pode ser o momento certo de vencer!
O meu nome é: Não ser! Minha vontade é poetizar. Fique aí com minhas palavras.
Bom almoço.
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirEscrevendo bem como sempre...
ResponderExcluirSempree tão lindoo!
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