segunda-feira, 28 de maio de 2012

Dia a Dia, novo, novo, velho...


Menino, cresceu. Nos seus olhos os dias de nuvem diziam a ele que não existia nada mais contagiante. A vida parecia carregar com ele a força de não desistir.
Menino, moço, homem. O tempo só passou e você foi se transformando em pequenos traços de luz.
E o que você deixou para trás? Fagulhas do seu espírito infantil? Ou um belo sorriso em fotografias antigas?
Aí sim, você disse coisas que eles precisavam ouvir. Sabe menino, não sei se seria peculiaridade da minha parte em dizer que você nunca dizimou nada, somou. Aliás, multiplicou, fiquei tentando várias vezes sorrir de longe dizendo que suas palavras estavam sendo sinceras. Você não ouvia!
Não me dizia e não enxergava e eu fui me transformando em camadas de homem.
Não sei até quando crescer foi desprovido de sonhos. Falta um pouquinho de tempo. As buzinas não me deixa mais pensar com paz.
Mentira, na verdade o grito seria mais forte. Minhas palavras seriam menos exaustivas, se eu conseguisse de alguma forma, parar de acordar às seis da manhã. Conseguisse correr, eu preciso correr o tempo precisa permitir que eu fosse mais.
Mais o que? Onde estão seus panos agora? Quem disse que seria uma parte bonita?
Daí então, o tempo só passou.  



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