quarta-feira, 26 de junho de 2013

Ao aniversário, o mais belo dia... Raphael!

Nasci em meados dos anos noventa, fui criado na barra da saia de minha mãe, não joguei bola no campo na praça da rua de cima, não patinei... Mas fiz coisas inacreditáveis.
Sentia em alguns segundos uma quase morte, renasci em alguns momentos por sorte.
Vivi! Vivo. Estou me preparando. Quero ir encontrando um pedaço a mais dos meus próprios infortúnios para construir.
Nunca fui o menino mais popular da escola, e o que machucou, agora não dói nadinha.
Passei por tantos lugares, conheci tantas pessoas. Fui humilhado para depois ser exaltado, fui preenchendo para não deixar sobras de nada que poderia ter sido.
Vivi um passado cheio de marcas geniais, ou dores imensuráveis. Tive paixões de carnaval, amores onde eu pensava que duraria a vida inteira. Amei, amo.
Corri na embarcação mais breve de ser o mais leve dos barcos em qualquer oceano onde o leme esteja me levando.
Assumi erros, desculpei o passado, respeitei toda a fatalidade, não apenas por precisar de estar lá por acontecer sem meu dominínio, mas por me posicionar com o depois.
No último ano eu pude experimentar sabores e gostos que me fazem entrar em êxtase. Descobri que o amor é só uma das fórmulas, não a receita inteira.
A normalidade é uma questão de ponto de vista, alguns se equivocam e param, outros erram e continuam. Outras pessoas aprendem e se criam, eu me encaixo em cada uma das teorias de graça e desgraça que crio para o meu cotidiano, onde em apenas alguns momentos eu vejo a margem.
Fiz escolhas, respeitei meus nãos próprios, meus sim sinceros, minhas condições absurdas. Loucura foi o que eu temi antes mesmo de ter vivenciado, estranha são minhas dores de estômago, não aquilo que eu fiz ou faço, ou até mesmo pensei em fazer.
Sorte é quando eu embarco em alguma coisa além de mim, me sinto completo, sujo, mas amável.
Respeito foi o que impus quando olhei para outras pessoas vendo apenas seus limites e não tudo que elas tinham para me ofertar.
Vou crescendo, estou crescendo e isso não para. Não existe uma forma para interromper o tempo, na verdade isso é o que mais me instiga e inspira. O lance do choque de ideias de quem você era em um ano atrás e quanto suas convicções mudam. Aos 22, me considero ainda argila em processo de escultura, estou me moldando, paro de modular em alguns momentos só para ter o prazer de me ver incompleto, de frente, em erros.
Essa é minha vida e apenas eu posso fazer o máximo para ser feliz. Deus está dentro do meu coração, operando corriqueiramente milagres na minha vida, como acordar, conseguir pensar e sentir, para esboçar o melhor que acredito ser em mim!
Vinte e dois, 22... Agora eu estou mais próximo dos trinta, mais perto da realização de vários sonhos, um dos grandes meu prezado zelo de fazer aquilo que também me dá prazer, professor.
Um feliz e estonteante
aniversário para mim. E quem quer que esteja perto neste momento tão importante no ano onde prezo muito, meu obrigado por existirem na minha vida, acreditem vocês todos são essenciais e vistam a carapuça!
Saúde, paz e sucesso. É o que eu quero para o ser subjetivo de hoje, em diante... Para sempre.
Aguardo você 23.

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