domingo, 15 de maio de 2011

Morrer...

A morte aquilo que nos separa das pessoas, a morte é individual, mas junta para todo mundo que fica, a dor, a saudade... A esperança que de não ser, de não sentir.
A lembrança penetrante na alma lateja no cérebro, de todas as pessoas que por algum segundo em algum dia por algum tempo, viu a pessoa sorrir conseguiu de alguma forma marcar laços e dar abraços de “boa noite”.
Chorar a partida de só uma pessoa que vai na viagem duvidosa do depois é doloroso. E se fosse nossos filhos, o sobrinho mais novo, o neto querido... O amigo eterno?
A morte sensibiliza a parte mais duro que temos.
De onde vem a força que nos mantém?
Boas fotografias, bons presentes que ficaram. Os olhos já não podem ver mais o infinito que cerca, mas o coração sempre saberá o quanto foi verdadeiro o sentimento de estar vivo juntos!
A separação por escolhas diferentes, a despedida com sabor de mais tarde estaremos juntos,  é diferente do Adeus, á eternidade.
E os sonhos que não vendemos, a camiseta mais bonita, o tênis mais frondoso. A maquiagem mais equipante o abraço mais atraente, a voz, o cheiro.
Onde estarão todos depois do enterro, e quais serão os segundos do seu dia que você se lembrará.
Morrer faz parte natural da vida, mas acidentalmente ir embora faz parte da dinâmica triste de não poder se defender e precisar então de vender tudo. Sem prestações de uma só vez.
Deus em sua força sobrenatural e invencível consegue preencher a cicatriz que nos persegue para sempre.
Na verdade as pessoas descansam de sua dor carnal, se seus pecados cotidianos. Mas não morrem,  dentro de nós, na verdadeira lembranças de dias que nunca deixaremos para trás.
Cruzamos caminhos, amamos outros seres humanos, e encontramos  no fim, nada...
Mas triste mesmo é imaginar que mães sofrem... O acalento do coração de uma mãe é sem custos, ninguém compra, e nem sente. Força mãe, força filho... A peleja do cortejo  o depois da cinco e meia, a espera de uma chegada. A anciosa visita, que não vem...
Poderoso Deus, proteja o dor de quem sofre, o caminho de quem vai... E o medo que temos de anoitecer e não amanhecer mais.
A vida, quando se faz viva... É no final de tudo morrer.
O coração de quem ama é não entender.
A opção de quem tem fé, é acreditar nos planos de Deus. E o momento de começar coisas novas para não se arrepender depois é hoje!
Morrer o ponto de interrogação no meio da história que todos acreditam ser eterna.
Vamos nos sistematizar na lembrança.
E em especial no poste de hoje eu vou me lembrar do Diego Neves, não foi o meu melhor amigo, e nem visitava minha casa todos os finais de semana. Mas compartilhou comigo, momentos de alegria, anos dourado da faculdade, festas, momentos marcantes. De um abraço de aniversario a conselhos para um futuro promissor, das aulas de contabilidade aos laços findos que fazemos quando nos relacionamos com alguém. Toda aquela força para aqueles que foram parte de mim, e ainda fazem presença na minha lembrança FORÇA. Que Deus o proteja e guia, e que o blazer bonito seja a lembrança de um passado que é novo por apenas ter sido vivido com paixão. Fazer parte dos meus dias meus grandes amigos, é ser eterno dentro da minha poesia.
Quando alguém morre é aprender um pouco mais sobre o quanto a vida é significante e não significado.

Um comentário:

  1. A Morte não é nada quando temos alguem que torce pela gente aqui na terra aguardando nosso momento...familias..amigos e amigos...

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