sábado, 2 de abril de 2011

Assim... Assim. =')

Eu tenho muito para dizer.
Imensidão de palavras azuis, cor de oceano, céu de verão.
Luz alta, carros parando o transito. Você já não é mais capaz de atravessar para o outro lado da avenida. A vida correu, correu depressa, o caminho mudou, você está indo para o centro-oeste da sua alma...
O passado nos remete futuro, brilhantes pontos de zafira. Pedras preciosas riqueza e solidão.
Os ricos são mais tristes...
O seu castelo está montado! Em suas paredes a fome, no piso de porcelanato frio, nos tracejados, medo do escuro.
Os pobres são mais tristes...
Eles não comem, não vivem... Morrem...
Ah! Vida se soubesses como eu compraria outra coisa agora, como eu ofereceria outro prata para o menino de rua de pé inxado.
Velocidade acelerada, finais de realidade, começo de novas eras. E o mundo um dia vai morrer.
Nós não, temos a força da unipotencia, de sermos eternos, de desejarmos outros vestidos.
Amarelas, brancas e violetas... Borboletas. Rios e mares, penhascos e silêncio.
Já que o tempero do meu arroz seduziu você.
Antigamente, no alto lá da paixão,  agente dizia apenas que queria. Hoje nós conseguimos realizar, assim assim.... Ou mais ou menos assado.
Mal passado, fraco e surpreendente. Receita!
Ninguém segue, todo mundo quer um pedaço do bolo um pouco do refrigerante mas todos tem vergonha de se servir. Medo, mais uma vez o medo.
Atropelando o vazio que ás vezes nem existe, vivemos de coisas que nem são verdade.
VERDADE. SUPERIORIDADE. OUTROS.
Outros, quem são eles, chegam, ao dizimar, comparam e vão embora.
Você resolve os cálculos da matemática e ela os da vida. Não, é mentira, cada um resolve um pouco de tudo, todos vão ao supermercado e precisam do troco.
Que sentido é esse... O que isso quer dizer, onde se encaixa?
É só deixar entrar no vazivo da alma, nas partes peculiares, deixar as palavras entrarem na coluna dorçal, atravessar o estomago, até chegar bem perto da alma. E antes que ela revista seu corpo por completo,  vômite os estilaços, e compre sapatos novos.
É outono e as passarelas já chamam o verão.
Assim... Assim!

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